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O Brasil está envelhecendo antes de enriquecer – e em velocidade recorde. Até 2030, devemos passar de 3 para 11 milhões de pessoas com mais de 80 anos, uma faixa etária que pode custar até 5 vezes mais ao sistema de saúde do que os idosos mais jovens. Ao mesmo tempo, entre 10% e 15% da carteira consomem cerca de 70% dos recursos. Não é mais um tema epidemiológico: é um vetor estratégico de negócio.
Neste episódio do Via Oral, Paulo “PC” Crepaldi conversa com a Dra. Cláudia Lopes, geriatra, cardiogeriatra, CEO da SETE Consultoria e cofundadora da K.AI Saúde, sobre como transformar a longevidade em estratégia – e não em bomba-relógio.
Instagram da Dra. Cláudia - https://www.instagram.com/geriatraclaudia/
Eles falam sobre:
- Por que o Brasil está invertendo a pirâmide etária tão rápido – e o que isso significa para gestores públicos e privados.O custo real da última década de vida e o desafio de reduzir os anos de incapacidade.Como provar ROI da longevidade: estratificação de risco, gestão de crônicos e redução de eventos evitáveis.A falência do modelo fee-for-service num país com menos gente produtiva financiando mais gente idosa.Modelos baseados em valor, pagamento por desempenho e o exemplo de protocolos que já reduziram as jornadas de cuidado de 3 meses para 12 dias.Três passos práticos para sair do modelo reativo e caminhar rumo ao preditivo.Longevidade no nível individual: músculo, rotina, relações e propósito para aumentar o healthspan, não só o lifespan.A falta de geriatras no Brasil, a formação médica e o papel da IA generativa na prática clínica e na gestão.
No fim, o episódio condensa uma tese simples e poderosa:
"Medir certo, executar de forma simples e financiar o que realmente importa — pagar por desfecho, não por consulta."
Dá o play, manda para quem decide o orçamento em saúde e ajuda a transformar atividade em valor.
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