Quando falo de medo de dar certo, geralmente, me refiro ao medoque está colado em sonhos que são nossos. No tema dascenas que imaginamos no meio do banho, quando estamos sozinhos. Nos prêmios imaginários que adoraríamos ganhar: melhormedo de dar certo atriz, melhor escritor, melhor desenhista, melhor artista, melhor administrador de finanças.
Mesmo na imaginação, mesmo conscientes deque só estamos descalços e molhados no box do banheiro, sentimostoda a alegria e a adrenalina. E isso ocorre por um motivo: aquiloé grande e vivo em nós. É nessas coisas que o medo de dar certocostuma vir colado. E vem sempre acompanhado da pergunta:quem sou eu para realizar isso com que sonho muito e há tantotempo? Quem sou eu?
Quando percebi quais eram as coisas que estavam nesse lugarpara mim, também percebi algo. Dar certo é menos sobre garantirresultados, menos sobre chegar a algum lugar específico, menossobre subir no lugar mais alto do pódio. Isso é consequência, masnão determina valor. Dar certo é não interromper o curso das coisas. É não represar o fluxo da sua caminhada, não atrapalhar a sua potência, não atrasar a sua chegada dentro e fora, é não trair o seu lugar no mundo — etodo lugar no mundo é grande por essência. Isso é dar certo. E porisso o medo que nos impede de fazer isso é tão poderoso. E dignode ser investigado. É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem?
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