
30 October 2025
Como as comparações sociais afetam sua autoestima
Cantinho da Psicóloga: áudios dos nossos Blogposts
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A comparação em relação aos outros é algo natural. Desde pequenos, observamos diferenças de habilidades, aparências, conquistas e reconhecimentos.
Esse comportamento acompanha o desenvolvimento humano, mas ganha contornos específicos em cada fase da vida.
Se, por um lado, a comparação pode servir de referência e até inspirar melhorias, por outro, pode minar a autoestima quando se torna excessiva ou distorcida.
Hoje, com o uso intenso das redes sociais, essa dinâmica se intensifica, já que somos expostos constantemente a versões editadas da vida alheia.
Logo, entender o impacto das comparações sociais sobre a autoestima é fundamental para aprender a lidar melhor com elas.
O que são comparações sociais
Segundo a teoria da comparação social de Leon Festinger (1954), as pessoas têm a necessidade de avaliar a si mesmas e, para isso, recorrem à comparação com outras.
Essas comparações podem ser:
Ascendentes: quando olhamos para quem parece estar em melhor situação.
Descendentes: quando observamos quem está em condição aparentemente inferior.
Laterais: quando a referência é alguém semelhante a nós em contexto ou capacidade.
O problema surge quando as comparações deixam de ser um recurso de orientação e passam a ser um padrão constante de desvalorização pessoal.
O impacto das comparações na infância
Na infância, as comparações costumam surgir no ambiente familiar e escolar.
Família: frases como "Seu irmão come melhor que você" ou "Olha como seu primo já sabe ler" podem gerar sentimentos de inferioridade e prejudicar a autoconfiança da criança.
Escola: notas, desempenho esportivo e habilidades artísticas tornam-se pontos de comparação natural. Crianças que não se destacam podem começar a acreditar que "não são boas o suficiente" dentro de seu inconsciente.
Consequências na autoestima infantil
Medo de errar e de não corresponder às expectativas.
Sensação de que o amor e a aceitação dos adultos dependem de desempenho.
Dificuldade em reconhecer e valorizar suas próprias conquistas.
Quando a criança é incentivada a se comparar com os outros de forma saudável, pode sentir-se estimulada a aprender e evoluir.
Assim sendo, quando essas comparações são usadas como forma de cobrança ou crítica, podem gerar marcas duradouras.
O impacto das comparações na adolescência
A adolescência é uma fase em que a identidade está em construção. O jovem busca pertencimento, e a opinião dos pares passa a ter grande importância.
Aparência física: questões de corpo, peso e estilo tornam-se centrais. A comparação com celebridades e influenciadores digitais pode intensificar a insatisfação.
Popularidade: quem tem mais amigos, seguidores ou interações nas redes sociais passa a ser parâmetro de valor pessoal.
Desempenho acadêmico: competir por boas notas ou aprovações em vestibulares também se torna fonte de comparação.
Consequências na autoestima adolescente
Risco aumentado de ansiedade, depressão e transtornos alimentares.
Sentimentos de exclusão social quando não se atinge o padrão esperado.
Fragilidade na autoimagem, que se torna dependente da validação externa.
Por outro lado, comparações saudáveis podem servir como estímulo para estabelecer metas e desenvolver habilidades, desde que o adolescente tenha suporte emocional e orientação adequada.
O impacto das comparações na vida adulta
Na fase adulta, as comparações sociais continuam presentes, mas os focos mudam.
Carreira e sucesso profissional: promoções, salários, cargos e reconhecimento tornam-se fatores frequentes de comparação.
Relacionamentos: status de relacionamento (casado, solteiro, com filhos ou não) é constantemente comparado, principalmente em círculos sociais próximos.
Estilo de vida: viagens, bens materiais e conquistas pessoais exibidas em redes sociais reforçam a sensação de competição invisível.
Consequências na autoestima adulta
Insatisfação crônica com a própria trajetória.
Burnout, quando a busca por se equiparar ao outro gera sobrecarga.
Sensação de "estar atrasado" em relação à vida dos ...
Esse comportamento acompanha o desenvolvimento humano, mas ganha contornos específicos em cada fase da vida.
Se, por um lado, a comparação pode servir de referência e até inspirar melhorias, por outro, pode minar a autoestima quando se torna excessiva ou distorcida.
Hoje, com o uso intenso das redes sociais, essa dinâmica se intensifica, já que somos expostos constantemente a versões editadas da vida alheia.
Logo, entender o impacto das comparações sociais sobre a autoestima é fundamental para aprender a lidar melhor com elas.
O que são comparações sociais
Segundo a teoria da comparação social de Leon Festinger (1954), as pessoas têm a necessidade de avaliar a si mesmas e, para isso, recorrem à comparação com outras.
Essas comparações podem ser:
Ascendentes: quando olhamos para quem parece estar em melhor situação.
Descendentes: quando observamos quem está em condição aparentemente inferior.
Laterais: quando a referência é alguém semelhante a nós em contexto ou capacidade.
O problema surge quando as comparações deixam de ser um recurso de orientação e passam a ser um padrão constante de desvalorização pessoal.
O impacto das comparações na infância
Na infância, as comparações costumam surgir no ambiente familiar e escolar.
Família: frases como "Seu irmão come melhor que você" ou "Olha como seu primo já sabe ler" podem gerar sentimentos de inferioridade e prejudicar a autoconfiança da criança.
Escola: notas, desempenho esportivo e habilidades artísticas tornam-se pontos de comparação natural. Crianças que não se destacam podem começar a acreditar que "não são boas o suficiente" dentro de seu inconsciente.
Consequências na autoestima infantil
Medo de errar e de não corresponder às expectativas.
Sensação de que o amor e a aceitação dos adultos dependem de desempenho.
Dificuldade em reconhecer e valorizar suas próprias conquistas.
Quando a criança é incentivada a se comparar com os outros de forma saudável, pode sentir-se estimulada a aprender e evoluir.
Assim sendo, quando essas comparações são usadas como forma de cobrança ou crítica, podem gerar marcas duradouras.
O impacto das comparações na adolescência
A adolescência é uma fase em que a identidade está em construção. O jovem busca pertencimento, e a opinião dos pares passa a ter grande importância.
Aparência física: questões de corpo, peso e estilo tornam-se centrais. A comparação com celebridades e influenciadores digitais pode intensificar a insatisfação.
Popularidade: quem tem mais amigos, seguidores ou interações nas redes sociais passa a ser parâmetro de valor pessoal.
Desempenho acadêmico: competir por boas notas ou aprovações em vestibulares também se torna fonte de comparação.
Consequências na autoestima adolescente
Risco aumentado de ansiedade, depressão e transtornos alimentares.
Sentimentos de exclusão social quando não se atinge o padrão esperado.
Fragilidade na autoimagem, que se torna dependente da validação externa.
Por outro lado, comparações saudáveis podem servir como estímulo para estabelecer metas e desenvolver habilidades, desde que o adolescente tenha suporte emocional e orientação adequada.
O impacto das comparações na vida adulta
Na fase adulta, as comparações sociais continuam presentes, mas os focos mudam.
Carreira e sucesso profissional: promoções, salários, cargos e reconhecimento tornam-se fatores frequentes de comparação.
Relacionamentos: status de relacionamento (casado, solteiro, com filhos ou não) é constantemente comparado, principalmente em círculos sociais próximos.
Estilo de vida: viagens, bens materiais e conquistas pessoais exibidas em redes sociais reforçam a sensação de competição invisível.
Consequências na autoestima adulta
Insatisfação crônica com a própria trajetória.
Burnout, quando a busca por se equiparar ao outro gera sobrecarga.
Sensação de "estar atrasado" em relação à vida dos ...