A Apostila de Cinema recebeu para uma conversa a cineasta Ana Maria Magalhães, que lança na próxima quinta-feira, dia 5 de agosto, o documentário "Mangueira em Dois Tempos". || Depois de quase trinta anos, o filme revisita amigos de infância retratados no curta-metragem "Mangueira do Amanhã" (1993), sobre a escola de samba mirim. Suas histórias revelam as circunstâncias brutais da vida dos moradores das favelas do Rio de Janeiro, mas também de seus surpreendentes destinos. Mestre Wesley se inspira na musicalidade local para realizar a carreira de percussionista. A narrativa de sua trajetória explora a conexão entre samba e funk, ritmos marcados pelas batidas em dois tempos e propõe o diálogo entre o jazz e a percussão da Mangueira. || Na conversa, falamos sobre o processo de revisitação e as circunstâncias e acontecimentos que foram se somando durante a produção. Pelo olhar de Wesley e com as falas importantes de Alcione e Ivo Meirelles, o longa-metragem vai além do registro, ocupando um dos anos mais importantes da história recente da Mangueira. Não apenas porque um novo mestre de bateria teria a missão de reconquistar as quatro notas 10 do seu quesito, mas porque - nas mãos de Leandro Vieira - um desfile inesquecível marcaria o 2019 da agremiação. || Ana Maria Magalhães fala também de sua carreira como diretora e do, em suas palavras, tobogã que caracteriza o Cinema Brasileiro, em suas sequências infindáveis de crise e recomeços. Reflete sobre seu papel e contribuição, em um legado que ultrapassou o trabalho como atriz e que, sem dúvida, é inspiração para muitas realizadoras ao longo das quase seis décadas de profissão. || Leia nossa crítica de "Mangueira em Dois Tempos" em apostiladecinema.com.br || Não deixe de seguir a Apostila de Cinema em nossas redes sociais (Instagram, Twitter, Facebook e Letterboxd). || Este conteúdo também está disponível em vídeo em nosso canal no YouTube.