< Apocalipse 14

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[1] Então, olhei, e eis que diante de mim estava o Cordeiro, em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil que traziam escritos na testa o nome dele e o nome do seu Pai.
[2] Ouvi um som dos céus como o de muitas águas e de um forte trovão. O som que ouvi era como o de harpistas que tocavam as suas harpas.
[3] Eles cantavam um cântico novo diante do trono, das quatro criaturas viventes e dos anciãos. Ninguém podia aprender o cântico, a não ser os cento e quarenta e quatro mil que haviam sido redimidos da terra.
[4] Estes são os que não se contaminaram com mulheres, pois se conservaram castos e seguem o Cordeiro por onde quer que ele vá. Foram comprados dentre os homens como primícias a Deus e ao Cordeiro.
[5] Mentira nenhuma foi encontrada na boca deles; são imaculados.
[6] Então, vi outro anjo que voava pelo meio do céu; ele tinha o evangelho eterno para proclamar aos que habitam na terra, a toda nação, tribo, língua e povo.
[7] Esse anjo disse em alta voz: ― Temam a Deus e glorifiquem‑no, pois a hora do juízo dele chegou. Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas.
[8] Outro anjo veio em seguida, dizendo: ― Caiu! Caiu a grande Babilônia que fez todas as nações beberem do vinho da fúria da sua prostituição!
[9] Um terceiro anjo os seguiu, dizendo em alta voz: ― Se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber a sua marca na testa ou na mão,
[10] também beberá do vinho do furor de Deus que foi derramado sem mistura no cálice da sua ira. Será ainda atormentado com enxofre ardente na presença dos santos anjos e do Cordeiro,
[11] e a fumaça do tormento de tais pessoas sobe pelos séculos dos séculos. Não haverá descanso nem de dia nem de noite para aqueles que adoram a besta e a sua imagem nem para aqueles que receberem a marca do seu nome.
[12] Aqui está a perseverança dos santos, os que obedecem aos mandamentos de Deus e permanecem fiéis a Jesus.
[13] Então, ouvi uma voz dos céus, dizendo: ― Escreva: “Bem-aventurados os mortos que morrem no Senhor de agora em diante”. O Espírito diz: ― Sim, eles descansarão do seu fatigante trabalho, pois as suas obras os seguirão.
[14] Olhei, e eis que diante de mim havia uma nuvem branca e, sentado sobre a nuvem, alguém semelhante a um filho de homem. Ele estava com uma coroa de ouro na cabeça e uma foice afiada na mão.
[15] Então, outro anjo saiu do templo, bradando em alta voz àquele que estava sentado sobre a nuvem: ― Tome a sua foice e faça a colheita, pois a safra da terra está madura; chegou a hora de colhê‑la.
[16] Assim, aquele que estava sentado sobre a nuvem passou a foice pela terra, e a terra foi ceifada.
[17] Outro anjo saiu do templo dos céus, trazendo também uma foice afiada.
[18] E ainda outro anjo, que tem autoridade sobre o fogo, saiu do altar e bradou em alta voz àquele que tinha a foice afiada: ― Tome a sua foice afiada e ajunte os cachos da videira da terra, porque as suas uvas estão maduras!
[19] O anjo passou a foice pela terra, ajuntou as uvas e as lançou no grande lagar da ira de Deus.
[20] Elas foram pisadas no lagar, fora da cidade, e correu sangue do lagar, chegando à altura dos freios dos cavalos, em uma distância de mil e seiscentos estádios.