< Salmos 139

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[1] Senhor, tu me sondas e me conheces.
[2] Sabes quando me sento e quando me levanto; de longe, percebes os meus pensamentos.
[3] Tu conheces a minha jornada e o meu descanso; todos os meus caminhos são bem conhecidos por ti.
[4] Antes mesmo que a palavra me chegue à língua, tu, Senhor, já a conheces inteiramente.
[5] Tu me cercas, por trás e pela frente, e pões a tua mão sobre mim.
[6] Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim; é tão elevado que não o posso atingir.
[7] Para onde poderia eu escapar do teu Espírito? Para onde poderia fugir da tua presença?
[8] Se eu subir aos céus, lá estás; se eu fizer a minha cama no Sheol, também lá estás.
[9] Se eu tomar as asas da alvorada e morar na extremidade do mar,
[10] mesmo ali a tua mão me guiará e a tua mão direita me susterá.
[11] Se eu disser: “Certamente as trevas me encobrirão, e a luz ao meu redor se tornará noite”,
[12] nem mesmo as trevas serão escuras para ti; a noite brilhará como o dia, pois para ti as trevas são luz.
[13] Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre da minha mãe.
[14] Eu te louvo porque me fizeste de modo assombroso e admirável. As tuas obras são maravilhosas! Sei disso muito bem.
[15] Os meus ossos não estavam escondidos de ti quando em secreto fui formado e entretecido nas profundezas da terra.
[16] Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer um deles existir.
[17] Como são preciosos para mim os teus pensamentos, ó Deus! Como é grande a soma deles!
[18] Se eu os contasse, seriam mais do que os grãos de areia. Se terminasse de contá‑los, eu ainda estaria contigo.
[19] Quem dera matasses os ímpios, ó Deus! Afastem‑se de mim os assassinos!
[20] Eles falam de ti com malícia; em vão os teus adversários se rebelam contra ti.
[21] Acaso não odeio os que te odeiam, Senhor? Não detesto os que se revoltam contra ti?
[22] Tenho por eles ódio implacável! Considero‑os meus inimigos!
[23] Sonda‑me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova‑me e conhece as minhas inquietações.
[24] Vê se no meu caminho algo te ofende e dirige‑me pelo caminho eterno.