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< Jó
33
Listen to this chapter • 3 min
[1]
“Mas agora, Jó, escute as minhas palavras; preste atenção em tudo o que vou dizer.
[2]
Estou prestes a abrir a boca; as minhas palavras estão na ponta da língua.
[3]
As minhas palavras procedem de um coração íntegro; os meus lábios falam com sinceridade o que eu sei.
[4]
O Espírito de Deus me fez; o fôlego do Todo-poderoso me dá vida.
[5]
Responda‑me, então, se puder; prepare‑se para enfrentar‑me.
[6]
Sou igual a você diante de Deus; eu também fui feito do barro.
[7]
Por isso, não devo inspirar nenhum temor, e a minha mão não há de ser pesada sobre você.
[8]
“Certamente você falou na minha presença — eu ouvi bem as suas palavras:
[9]
‘Estou limpo e sem pecado; estou puro e sem culpa.
[10]
Contudo, Deus procurou em mim motivos para inimizade; ele me considera seu inimigo.
[11]
Ele acorrenta os meus pés; vigia de perto todos os meus caminhos’.
[12]
“Mas eu digo que você não está certo, porque Deus é maior que o homem.
[13]
Por que você se queixa a ele de que não responde às palavras dos homens?
[14]
Pois Deus fala — ora de um modo, ora de outro —, mesmo que ninguém o perceba.
[15]
Em sonho ou em visão durante a noite, quando o sono profundo cai sobre os homens e dormem na cama,
[16]
ele lhes abre os ouvidos e os aterroriza com advertências,
[17]
para prevenir o homem das suas más ações e livrá‑lo do orgulho;
[18]
para preservar‑lhe da cova a alma, e a vida da espada.
[19]
“Ou o homem pode ser castigado no leito de dor, com os seus ossos em constante agonia,
[20]
de modo que ache a comida repulsiva e a sua alma deteste a refeição preferida.
[21]
Já não se vê a sua carne, e os seus ossos, que antes não se viam, agora aparecem.
[22]
A sua alma aproxima‑se da cova; a sua vida, dos mensageiros da morte.
[23]
Havendo, porém, um anjo ao lado dele, um mediador entre mil, que diga ao homem o que é certo,
[24]
ele demonstrará compaixão e intercederá: ‘Poupe‑o de descer à cova; encontrei resgate para ele’,
[25]
então a sua carne se renova voltando a ser como de criança; ele se rejuvenesce.
[26]
Ele ora a Deus e recebe o seu favor; vê o rosto de Deus e dá gritos de alegria, e Deus lhe restitui a condição de justo.
[27]
Depois, ele vem aos homens e diz: ‘Pequei e torci o que era certo, mas ele não me deu o que eu merecia.
[28]
Ele resgatou a minha alma, impedindo‑a de descer à cova, e viverei para desfrutar a luz’.
[29]
“Deus faz dessas coisas à humanidade, duas ou até mesmo três vezes,
[30]
para recuperar‑lhe a alma da cova, a fim de que refulja sobre o homem a luz da vida.
[31]
“Preste atenção, Jó, e escute‑me; fique em silêncio, e falarei.
[32]
Se você tem algo a dizer, responda‑me; fale logo, pois quero que você seja absolvido.
[33]
Se não tem nada a dizer, ouça‑me; fique em silêncio, e eu lhe ensinarei a sabedoria”.
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