< Hebreus 4

Listen to this chapter • 2 min
[1] Portanto, uma vez que nos foi deixada a promessa de entrarmos no descanso de Deus, temamos para que nenhum de vocês pense que falhou em alcançá‑la.
[2] Pois as boas-novas foram pregadas tanto a nós quanto a eles, mas a mensagem que eles ouviram de nada lhes valeu, pois não foi acompanhada de fé por aqueles que a ouviram.
[3] Porque nós, os que cremos, é que entramos no descanso, conforme Deus disse: “Por isso, jurei na minha ira: ‘Jamais entrarão no meu descanso’ ”. Disse isso apesar de as obras dele estarem concluídas desde a criação do mundo.
[4] Pois em certo lugar ele falou sobre o sétimo dia, com estas palavras: “No sétimo dia, Deus descansou de todo o seu trabalho”.
[5] Mais uma vez, na passagem citada, diz: “Jamais entrarão no meu descanso”.
[6] Portanto, restam entrar alguns naquele descanso, e aqueles a quem anteriormente as boas-novas foram pregadas não entraram por causa da desobediência.
[7] Por isso, Deus estabelece outra vez determinado dia, chamando‑o “hoje”, ao declarar muito tempo depois, por meio de Davi, de acordo com o que antes fora dito: “Hoje, se vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração”.
[8] Porque, se Josué lhes tivesse dado descanso, Deus não teria falado posteriormente a respeito de outro dia.
[9] Assim, ainda resta um descanso sabático para o povo de Deus;
[10] pois aquele que entra no descanso de Deus também descansa do seu trabalho, como Deus descansou do seu.
[11] Portanto, esforcemo‑nos para entrar nesse descanso, a fim de que ninguém venha a cair, seguindo aquele exemplo de desobediência.
[12] Pois a palavra de Deus é viva, eficaz e mais afiada que qualquer espada de dois gumes. Ela penetra a ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para julgar os pensamentos e as intenções do coração.
[13] Nada, em toda a criação, está oculto aos olhos de Deus. Tudo, porém, está descoberto e exposto diante dos olhos daquele a quem havemos de prestar contas.
[14] Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo‑nos com toda a firmeza ao que confessamos,
[15] pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer‑se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, ainda que sem pecado.
[16] Assim, aproximemo‑nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade.