< Êxodo 36

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[1] — Assim, Bezalel, Aoliabe e todos os homens habilidosos, a quem o Senhor concedeu sabedoria e habilidade para saber como realizar toda a obra de construção do santuário, farão a obra como o Senhor ordenou.
[2] Então, Moisés chamou Bezalel e Aoliabe e todos os homens habilidosos a quem o Senhor dera habilidade e que estavam dispostos a vir realizar a obra.
[3] Receberam de Moisés todas as ofertas que os israelitas tinham trazido para a obra de construção do santuário. O povo continuava a trazer voluntariamente ofertas, manhã após manhã.
[4] Por isso, todos os artesãos habilidosos que trabalhavam na obra do santuário deixaram o trabalho que estavam fazendo
[5] e foram falar com Moisés: ― O povo está trazendo mais do que o suficiente para realizar a obra que o Senhor ordenou.
[6] Então, Moisés ordenou que fosse feita esta proclamação em todo o acampamento: “Nenhum homem ou mulher deverá fazer mais nada para ser oferecido ao santuário”. Assim, o povo foi impedido de trazer mais,
[7] pois o material era mais que suficiente para realizar toda a obra.
[8] Todos os homens habilidosos entre os trabalhadores fizeram o tabernáculo com dez cortinas de linho fino trançado e de fios de tecidos azul, púrpura e escarlate, com querubins bordados por artesãos habilidosos.
[9] Todas as cortinas tinham a mesma medida: vinte e oito côvados de comprimento por quatro côvados de largura.
[10] Prenderam cinco dessas cortinas umas às outras e fizeram o mesmo com as outras cinco.
[11] Em seguida, fizeram laçadas de tecido azul ao longo da borda da cortina, na extremidade do primeiro conjunto de cortinas, fazendo o mesmo na borda da cortina que fica na extremidade do outro conjunto.
[12] Fizeram também cinquenta laçadas na primeira cortina e cinquenta laçadas na última cortina do segundo conjunto; as laçadas ficavam opostas umas às outras.
[13] Depois, fizeram cinquenta colchetes de ouro com os quais se prenderam as cortinas uma à outra, para que o tabernáculo formasse um todo.
[14] Fizeram onze cortinas de pelos de cabra como tenda para cobrir o tabernáculo.
[15] As onze cortinas tinham a mesma medida: trinta côvados de comprimento por quatro côvados de largura.
[16] Prenderam cinco cortinas a um conjunto e as outras seis a outro conjunto.
[17] Depois, fizeram cinquenta laçadas ao longo da borda da última cortina de um dos conjuntos e também ao longo da borda da cortina do segundo conjunto.
[18] Fizeram também cinquenta colchetes de bronze para unir a tenda, formando um todo.
[19] Em seguida, fizeram para a tenda uma cobertura de peles de carneiro tingidas de vermelho e, por cima destas, uma cobertura de couro fino.
[20] Fizeram ainda armações verticais de madeira de acácia para o tabernáculo.
[21] Cada armação tinha dez côvados de comprimento por um côvado e meio de largura,
[22] com dois encaixes unidos um ao outro. Fizeram todas as armações do tabernáculo dessa maneira.
[23] Fizeram vinte armações para o lado sul do tabernáculo
[24] e quarenta bases de prata debaixo delas: duas bases para cada armação; uma debaixo de cada encaixe.
[25] Para o outro lado, o lado norte do tabernáculo, fizeram vinte armações
[26] e quarenta bases de prata; duas debaixo de cada armação.
[27] Fizeram ainda seis armações para o lado ocidental, a parte de trás do tabernáculo,
[28] e duas armações foram montadas para os cantos de trás do tabernáculo.
[29] Nesses dois cantos, as armações eram duplas, desde a parte inferior até a superior, colocadas em uma única argola; ambas feitas do mesmo modo.
[30] Havia, pois, oito armações e dezesseis bases de prata; duas debaixo de cada armação.
[31] Também fizeram travessões de madeira de acácia: cinco para as armações de um lado do tabernáculo,
[32] cinco para as do outro lado e cinco para as do lado ocidental, na parte de trás do tabernáculo.
[33] Fizeram o travessão central, que se estendia de uma extremidade à outra, passando entre as armações.
[34] Revestiram de ouro as armações e fizeram argolas de ouro para sustentar os travessões, os quais também revestiram de ouro.
[35] Fizeram o véu de linho fino trançado e de fios de tecidos azul, púrpura e escarlate, com querubins bordados nele — trabalho artesanal.
[36] Fizeram‑lhe quatro colunas de madeira de acácia e as revestiram de ouro. Fizeram‑lhe ainda ganchos de ouro e fundiram as suas bases de prata.
[37] Para a entrada da tenda, fizeram uma cortina de linho fino trançado e de fios de tecidos azul, púrpura e escarlate — obra de bordador;
[38] e fizeram‑lhe cinco colunas com ganchos. Revestiram de ouro as partes superiores e as ligaduras das colunas e fizeram as suas cinco bases de bronze.