< 2 Reis 25

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[1] Então, no nono ano do reinado de Zedequias, no décimo dia do décimo mês, Nabucodonosor, rei da Babilônia, marchou contra Jerusalém com todo o seu exército. Ele acampou em frente da cidade e construiu rampas de ataque ao redor dela.
[2] A cidade foi mantida sob cerco até o décimo primeiro ano do reinado de Zedequias.
[3] No nono dia do quarto mês, a fome na cidade tinha se tornado tão severa que não havia comida para o povo da terra.
[4] Então, o muro da cidade foi rompido, e todos os soldados fugiram de noite pela porta entre os dois muros, próximos ao jardim real, embora os babilônios estivessem ao redor da cidade. Fugiram na direção da Arabá,
[5] mas o exército babilônio perseguiu o rei e o alcançou nas planícies de Jericó. Todo o seu exército se separou dele e se dispersou,
[6] e ele foi capturado. Foi levado ao rei da Babilônia, em Ribla, onde pronunciaram a sentença contra ele.
[7] Executaram os filhos de Zedequias diante dele, cegaram os seus olhos, prenderam‑no com algemas de bronze e o levaram para a Babilônia.
[8] No sétimo dia do quinto mês, do décimo nono ano do reinado de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nebuzaradã, comandante da guarda que servia ao rei da Babilônia, foi a Jerusalém.
[9] Incendiou o templo do Senhor, o palácio real, todas as casas de Jerusalém e todos os edifícios importantes.
[10] Todo o exército babilônio que acompanhava o comandante da guarda derrubou os muros ao redor de Jerusalém.
[11] Nebuzaradã, comandante da guarda, deportou para a Babilônia o povo que restou na cidade, os que passaram para o lado do rei da Babilônia e o restante da população.
[12] No entanto, o comandante da guarda deixou para trás alguns dos mais pobres da terra a fim de que trabalhassem nas vinhas e nos campos.
[13] Os babilônios destruíram as colunas de bronze, os suportes e o tanque de bronze que estavam no templo do Senhor e levaram o bronze para a Babilônia.
[14] Também levaram as panelas, as pás, os cortadores de pavio, as vasilhas e todos os utensílios de bronze utilizados no serviço do templo.
[15] O comandante da guarda imperial levou os incensários e as bacias de aspersão, todos eles feitos de ouro e de prata.
[16] O bronze das duas colunas, do tanque e dos suportes, que Salomão fizera para o templo do Senhor, era tanto que não podia ser pesado.
[17] Cada coluna tinha dezoito côvados de altura. O capitel de bronze no alto de cada coluna tinha três côvados de altura e era decorado com uma corrente entrelaçada de romãs de bronze ao redor.
[18] O comandante da guarda levou como prisioneiros Seraías, o sumo sacerdote, Sofonias, o segundo sacerdote, e os três guardas da porta.
[19] Dos que ainda estavam na cidade, ele levou o oficial responsável pelos homens de combate e cinco conselheiros reais. Também levou o secretário, principal líder responsável pelo alistamento militar no país, e sessenta homens do povo da terra que foram encontrados na cidade.
[20] O comandante Nebuzaradã os prendeu e os levou ao rei da Babilônia, em Ribla.
[21] Lá, em Ribla, na terra de Hamate, o rei mandou executá‑los. Assim, Judá foi para o exílio, para fora da sua terra.
[22] Nabucodonosor, rei da Babilônia, nomeou Gedalias, filho de Aicam e neto de Safã, como governador do povo que havia sido deixado em Judá.
[23] Quando todos os líderes do exército souberam que o rei da Babilônia havia nomeado Gedalias como governador, eles e os seus soldados foram falar com Gedalias, em Mispá. Os líderes eram Ismael, filho de Netanias, Joanã, filho de Careá, Seraías, filho do netofatita Tanumete, e Jazanias, filho de um maacatita.
[24] Gedalias fez um juramento a esses líderes e a seus soldados, dizendo: ― Não tenham medo dos oficiais babilônios. Estabeleçam‑se nesta terra e sirvam ao rei da Babilônia, e tudo lhes irá bem.
[25] Contudo, no sétimo mês, Ismael, filho de Netanias e neto de Elisama, de linhagem real, foi com dez homens e assassinou Gedalias; também mataram os judeus e os babilônios que estavam com ele em Mispá.
[26] Então, todo o povo, dos mais simples aos mais importantes, com os líderes do exército, fugiram para o Egito, com medo dos babilônios.
[27] No trigésimo sétimo ano do exílio de Joaquim, rei de Judá, no ano em que Evil-Merodaque se tornou rei da Babilônia, ele tirou Joaquim da prisão, no vigésimo sétimo dia do décimo segundo mês.
[28] Tratou‑o com bondade e deu‑lhe o lugar mais honrado entre os outros reis que estavam com ele na Babilônia.
[29] Assim, Joaquim deixou as suas vestes de prisão e pelo resto da vida comeu à mesa do rei.
[30] Diariamente, enquanto viveu, Joaquim recebeu uma pensão regular do rei.